Instituto Fayga Ostrower

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Herdeiros Fayga Ostrower

A exposição Os Caminhos de Fayga Ostrower, com curadoria de Anna Bella Geiger, foi composta por 116 obras entre xilogravuras, litografias, serigrafias, gravuras em metal, desenhos e aquarelas, muitas delas inéditas para o público.

Foi a primeira mostra depois do falecimento da artista, em 2001, realizada na Caixa Cultural do Rio no período de 26/09 a 19/11/2006.

A exposição foi dividida em módulos. No módulo I foram apresentadas as obras do início da carreira de Fayga, percebendo-se a influência do Expressionismo.

Exposição CEF Rio de Janeiro

No módulo II estavam as obras de transição do figurativo para a abstração. Os módulos III e IV apresentaram trabalhos influenciados por Cézanne.

Exposição CEF Rio de Janeiro

Nos módulos V e VI foi possível identificar certos pontos em comum entre a obra de Fayga e o Abstracionismo Informal internacional, bem como observar a originalidade do seu caminho no desenvolvimento da questão abstrata.

Tiveram destaque as gravuras que deram a Fayga o Prêmio da Bienal de Veneza, em 1958; o políptico do Itamaraty e alguns dos seus últimos trabalhos, de 2001. O público também teve acesso à uma recriação do ateliê onde Fayga trabalhava, sendo o espaço sonorizado com uma seleção das músicas prediletas da artista.

Exposição CEF Rio de Janeiro

A exposição foi enriquecida com oficinas diárias de arte-educação, que receberam 1.165 participantes, entre público em geral e alunos de escolas da rede pública; palestra Fayga e o Abstracionismo, com Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale; e edição do catálogo bilíngüe, com as 116 obras expostas, apresentação de Noni Ostrower, texto de Anna Bella Geiger e cronologia ilustrada da vida de Fayga.